Pedro Castro nasceu em 1977 no Porto. Diplomado pela Escola Superior de Música de Lisboa sob a orientação de Pedro Couto Soares e pelo Conservatório Real de Haia na Holanda sob a orientação de Sebastien Marq (flauta) e Ku Ebbinge (oboé barroco). No âmbito do mestrado emartes musicais na Universidade Nova de Lisboa realizou a tese “Serenata L’Angelica – um estudo performativo”. Está a realizar um doutoramento na Universidade de Aveiro que incluirá uma investigação sobre a tradição da serenata em Portugal no sec. XVIII. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura.
A sua actividade profissional passa pelos seguintes agrupamentos: Al Ayre Español, Le Talens Liryques, Divino Sospiro, Capela Real, Orquestra barroca de Sevilha, Flores de Música, Sete Lágrimas, Quarteto Arabesco, A Imagem da Melancolia e Músicos do Tejo. Tem assim oportunidade de trabalhar sob a direcção de Eduardo Lopez Banzo, Enrico Onofri, Christophe Rousset, Alfredo Bernardini, Jeremie Roher e Monica Hugget, entre outros importantes nomes do meio da interpretação histórica.
Como solista, além da sua actividade em música de câmara, apresentou-se também com a Orquestra Barroca da Casa da Música com o concerto para oboé em Dó Maior de Vivaldi, Orquestra Capela Real no concerto para oboé de A. Marcello, no duplo concerto para violino e oboé de J.S. Bach e com a Orquestra Divino Sospiro com o concerto para oboé d’amore do mesmo compositor e com o concerto de Albinoni em ré menor. No oboé clássico e com o Quarteto Arabesco apresentou-se com o quarteto de Mozart, ícone do repertório virtuosístico do classicismo.
Em Outubro de 2009 dirigiu a estreia moderna da serenata «L’Angelica» de João de Sousa Carvalho em 5 récitas por todo o país integrado num projecto apoiado pela Direcção Geral das Artes/Ministério da Cultura.
Ensina oboé barroco, música de câmara e orquestra de musica antiga Escola Superior de Música de Lisboa. É o director artístico do Concerto Campestre, grupo de música antiga.